Quanto à necessidade do uso de navios-aeródromo, a Revista NOMAR nº 688, de 19 de dezembro de 1997, reproduziu a entrevista concedida pelo Serviço de Relações Públicas da Marinha através do Almirante Wellington ao Jornal O GLOBO, do Rio de Janeiro, enfocando o tema AVIAÇÃO NAVAL: “O GLOBO: Qual é a visão da Marinha do Brasil sobre o emprego do porta-aviões como instrumento político-estratégico? SRPM: O Poder Naval destina-se à garantia da soberania e dos interesses do país no mar e ao apoio de sua ação diplomática no cenário internacional. Evidentemente, a política externa adotada pela nação definirá o perfil geral – defensivo ou ofensivo – de seu Poder Naval. É importante notar, contudo, que os meios navais, per se, não são intrinsecamente ofensivos ou defensivos; o critério de aferição é o modo como são empregados. A minagem de nossos próprios portos, para negar o acesso ao inimigo, caracteriza a mina como arma defensiva; se empregada para minar porto...