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Mostrando postagens de julho, 2025

O Brasil, o Dólar e o BRICS: Uma Nova Rota no Comércio Internacional?

O Brasil, o Dólar e o BRICS O Brasil, o Dólar e o BRICS: Uma Nova Rota no Comércio Internacional? Publicado em 21 de julho de 2025 Por Jorge Nunes 📌 Introdução Nos últimos dias, um intenso debate tomou conta dos grupos de conversa e redes sociais: o Brasil deveria continuar usando o dólar como principal moeda nas transações internacionais? Ou está na hora de caminhar com os países do BRICS para fortalecer moedas locais e reduzir a dependência da moeda americana? Neste post, vamos esclarecer os pontos centrais desse debate, com fontes, fatos históricos e análises de especialistas, explicando o que está em jogo nessa possível mudança de paradigma econômico. 💵 Por que o dólar domina o comércio internacional? O domínio do dólar vem desde o Acordo de Bretton Woods (1944) , que estabeleceu o dólar como principal moeda de referência internacional, atrelado ao ouro. Esse sistema acabou oficialmente em 1971, quando os EUA romperam a pa...

Carta Aberta: A Importância da Bomba Atômica Brasileira

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Translator   Vivemos um momento de crescente instabilidade na governança global. As instituições internacionais, outrora criadas para garantir equilíbrio e respeito às normas entre as nações, estão sendo frequentemente desacreditadas — muitas vezes, pelas próprias potências que as instituíram. A quebra recorrente das regras por parte das grandes potências ocidentais levanta uma reflexão inevitável: em um mundo cada vez mais volátil, quais ferramentas restam aos países do Sul Global para garantir sua soberania e segurança? O Brasil, maior nação da América do Sul em território, população e recursos natu...

A guerra dos 12 dias e o duplo padrão ocidental no Oriente Médio

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  Então acabou a guerra dos 12 dias. Foi assim que Donald Trump, com sua habitual concisão marqueteira, apelidou o recente conflito entre Israel e Irã — uma guerra breve, intensa e revestida de simbolismos. Mas, como de costume, o que menos aparece nas manchetes é o pano de fundo, o tabuleiro geopolítico onde se joga essa partida brutal. A mídia ocidental, sempre pronta a classificar o Irã como um “regime fundamentalista religioso”, esquece — ou escolhe esquecer — que Israel também é um Estado fundamentado na religião. A autodefinição de Israel como “Estado judeu” não é apenas cultural ou simbólica; ela tem implicações diretas na cidadania, na ocupação territorial e nos direitos civis de milhões de palestinos. A seletividade do discurso é tamanha que poucos lembram de outro episódio carregado de hipocrisia: a Guerra do Golfo de 1991. Naquele momento, os EUA mobilizaram uma coalizão internacional para expulsar Saddam Hussein do Kuwait — um país descrito pela imprensa como um “Esta...