Crianças brincam lá fora
Eram duas da tarde de sábado um telefonema no meio da tarde, uma amiga que está fazendo o segundo período de jornalismo me liga. Num dado momento da conversa ela diz que eu não posso criticar o jornalismo pois eu não sou jornalista. Ela deu uma comparação meio non sense: "é a mesma coisa de você querer criticar um médico".
Vi o meu DNA humano passar diante meus olhos...
Mas como eu não posso criticar aqueles que escrevem as notícias que eu recebo? Como não posso criticar um médico que faz um parto mal feito ou amputa a perna errada de um paciente?
Que mundo seria esse?
Sim nós devemos ter formação para ter um visão crítica da realidade, o conformismo leva a estagnação da civilização humana e até destrói a própria razão de ser humano.
Acho que com a revolução da informação essa relação entre emissor de mensagem e receptor poderá mudar bastante. Uma vez que vemos que a televisão não pratica o debate e nem o estimula, este debate que vai caminhando para a internet.
Na internet vemos os debates e a própria crítica dos emissores de mensagem. A TV não se critica e a crítica dela é feita na rede. A critica dos jornais impressos ganham forma também na internet.
Cada vez mais pessoas criticam o modo de se fazer notícias no Brasil. Quanto maior a interação com o usuário final maior será a possibilidade de critica da mensagem que recebe.
Assim os formadores de opinião não serão mais as grandes empresas e sim as comunidades de notícias. Concentradas em blogs e redes sociais.
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