DoLaDoDeLá: Por que a Erenice?: "Sou uma pessoa que gosta de contexto. Tenho o hábito de querer saber os porquês das coisas. Desde criança assediava meu pai nos longos traje..."
Falar em democracia no Brasil virou quase um ato de resistência. Ela está de pé, mas cambaleando. E não é de hoje. Democracia de verdade não é só votar a cada dois anos. É garantir que todos tenham direitos respeitados, que ninguém seja tratado como cidadão de segunda classe por causa da cor da pele, da conta bancária ou do lugar onde nasceu. E nisso, estamos falhando feio. A internet, que poderia ser espaço de troca e aprendizado, virou terreno dominado por desinformação. Fake news correm soltas, alimentadas por grupos extremistas que não têm nenhum compromisso com a verdade — e muito menos com o país. Sem regulação, o debate público vira gritaria, ...
O desaparecimento de crianças é um tema que mobiliza famílias, governos e organizações em todo o mundo. Entretanto, há também uma série de mitos e desinformações sobre o que está por trás desses desaparecimentos — como a suposta relação com o tráfico de órgãos. Neste post, trazemos os dados mais recentes sobre o desaparecimento de crianças no Brasil e nos EUA , além de esclarecer o que as autoridades realmente apontam como causas principais. Situação no Brasil Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) : Em 2022 , foram registrados 2.169 casos de crianças desaparecidas (0 a 11 anos) no Brasil — uma média de seis por dia. Cerca de 55,5% eram meninos . A região Sudeste liderou os registros, com 37,39% dos casos. Das crianças desaparecidas, 1.237 foram localizadas no mesmo ano. Em 2023 , o país registrou 82.287 desaparecimentos ao todo , com aproximadamente 25% (mais de 20 mil) envolvendo menores de 18 anos. Segundo o MJSP, cerca de 20 mil crian...
Em 2016, escrevi um ensaio que hoje, com o distanciamento do tempo, vejo que se confirmou em muitos pontos. A única surpresa — e talvez a mais amarga — foi a ascensão meteórica de Jair Bolsonaro e da extrema-direita, que enterrou de vez o debate racional na política brasileira. O processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff nunca foi acompanhado de um plano para o dia seguinte. A movimentação que levou à sua deposição foi marcada mais por interesses político-partidários e econômicos do que por um real desejo de melhoria institucional. Como bem apontou a jornalista Eliane Brum , “não foi por um país melhor, mas por poder”. Mídia, elites e o silêncio sobre o ‘plano B’ As grandes redes de mídia, como a Rede Globo, deram suporte ativo ao impeachment, cobrindo manifestações seletivamente e omitindo os efeitos nocivos da ruptura institucional. Isso ficou claro no editorial do jornal O Globo de 2016, que defendia a "saída institucional de Dilma" mas sem qualquer questio...
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