Eduardo Guimarães: Oposição é infantil e mimada




Fiquei sensibilizado com gesto do meu amigo Rodrigo Vianna, que reproduziu em seu blog os gráficos que fiz sobre as pesquisas e, de quebra, encheu-me de elogios. O Rodrigo é um homem generoso. Falou sobre eu ser simples e sincero. Essa é a visão dele sobre mim. A que tenho dele, porém, não é menos positiva.

Rodrigo tem mais idade do que aparenta. É aquele tipo de pessoa de quem é impossível não gostar. Vejo nele, também, uma sinceridade intrínseca e uma simplicidade que tem menos razão de ser do que a minha – se é que é preciso ter alguma “razão” para ser humilde. É que o Rodrigo é um jornalista de renome que está sempre na tevê.

Mas não parece. Ele trata a todos como colegas, tem espírito de corpo em seu melhor sentido, e posso garantir, porque o conheço um pouco mais, que é de uma integridade intelectual a toda prova.

O Rodrigo é mais um dos muitos amigos que este blog me deu. Amigos reais, gente com quem sempre converso ou com a qual, no mínimo, troco e-mails ou mensagens nos comentários aqui do blog. São tantos que temo enumerá-los, pois fatalmente esquecerei muitos.

Assim mesmo, como não falar da Conceição Lemes, que, em momentos recentes e difíceis da minha vida, como quando minha filha esteve internada, dedicou-nos um trabalho e uma atenção que nem alguns parentes dedicaram. É uma mulher admirável. Sou fã dela, como pessoa e como jornalista.

E há o Luiz Carlos Azenha, que está sempre divulgando o que faço aqui para os seus milhares de leitores. Azenha é outra pessoa que não pede crachá para fazer amigos. Sua amizade só tem um critério: sinceridade. Isso sem falar no tremendo jornalista que é.

Tem também o Altamiro Borges. Esse é daquele tipo de pessoa da qual só não vira amigo quem é “ruim da cabeça ou doente do pé”. Gosta de uma cachacinha com bisteca de boi e daquele papo informal, ao pé do ouvido. Aliás, escreveu um post muito bom em seu blog que vocês deveriam ler.

Tem também o Donizeti, diretor-jurídico do MSM, ou o Antonio Arles, sempre disposto a ajudar no que for preciso, ou o Renato Rovai, da Fórum, que me honrou como membro honorário do Conselho Editorial da revista, ou a professora Vera Pereira, que integrou a diretoria do MSM e é dona de uma integridade e de uma cultura de dar gosto.

E há tantos outros, aos quais peço perdão por não citar. Para fazê-lo, porém, teria que escrever uma lista interminável.

Já da segunda família que tenho, composta por tantos leitores deste blog, não há condições de citar nomes. Seria uma injustiça citar meia dúzia, 20 ou 100 amigos porque eles são muitos mais.

Quando vim aqui em busca de apoio moral, quando minha Victoria adoeceu no fim do ano passado, juntando os diversos posts apurei mais de mil pessoas que deixaram mensagens de apoio e que, dia após dia, cobravam-me notícias sobre a saúde da menina. Algumas, como a Flavia ou a Clarice, chegaram a ir visitá-la no hospital.

E há a turma do Twitter, sempre disposta a um bom papo. Quando estive fora do país por 15 dias, há algumas semanas, esse pessoal me fez companhia nas noites mais solitárias.

Enfim, quis fazer esta homenagem não só às boas palavras do Rodrigo, mas também louvar este instrumento fantástico para aproximar as pessoas e lhes revelar os melhores sentimentos que é a internet. Sim, ela também é usada com fins negativos, mas o bem que planta, à diferença do mal, irá perdurar. Sobretudo as amizades.

Fonte: http://edu.guim.blog.uol.com.br/

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